quinta-feira, 7 de abril de 2016

Visita de Estudo - Fojo das Pombas e Serras de Valongo (Santa Justa e Pias)

Valongo é um concelho com uma forte ligação ao povo romano, assim sendo, quando os romanos habitavam esta zona aproveitaram a riqueza que o solo lhes forneceu, isto é, iniciaram as primeiras explorações mineiras de ouro. 

Aquilo que restou da exploração romana é agora chamado Fojo das Pombas, um dos locais que visitamos, e no qual tivemos a oportunidade de, com a ajuda de uma guia, perceber como toda a exploração era feita.

Inicialmente, no Centro de Interpretação Ambiental, foi-nos dada uma perspetiva histórica e geológica relativa ao aparecimento das serras, assim como, uma apresentação de alguma da biodiversidade existente.

Interior do Fojo das Pombas.
(Edgar Tavares, 2016)

        
Vista de cima do fojo, onde é possível identificar
uma das espécies de fetos rara, que sobrevive
 graças ao microclima ali existente.
(Sofia Sanroque, 2016)
Estes fojos (minas verticais) apesar de escavados pelos romanos são, atualmente, zonas bastaste propícias à criação de microclimas raros que permitem a sobrevivência de espécies únicas. Estes microclimas devem-se principalmente à grande humidade dos fojos e à inexistência de grandes amplitudes térmicas, isto é, a temperatura mantém-se constante.


Vista do interior do fojo. Do lado esquerdo observam-se
vários seres vivos, plantas neste caso, de entre os
quais espécies que não existem em mais nenhum
lugar na Europa.
(Sofia Sanroque, 2016)


































Por fim, fizemos uma caminhada ao longo da serra de Santa Justa, uma das serras de Valongo. Durante toda a caminhada pudemos observar várias coisas que conjugamos com a informação que detinha-mos acerca da formação do anticlinal de Valongo e posteriormente de ambas as serras, da existência de vestígios fósseis e da existência de algumas formações geológicas.



(Edgar Tavares, 2016)


(Edgar Tavares, 2016)

 Conseguimos observar a estratificação (deposição na forma de estratos) das rochas...


(Jorge Saldanha, 2016)
 ...marcas que mostram que Valongo já esteve debaixo de água (Ripple-Marks) ...


Ripple-Marks - Marcas deixadas pelo movimento da água.
(Pedro Bastos, 2016)

Bilobites.
(Liliane Ferrador, 2016)
 ... vestígios de bilobites, isto é,  fosséis da locumução de trilobites...
      
Chaminés de Fada - Rochas erodidas pela água da chuva,
a água escorre deixando no topo uma porção de rocha maior
e removendo sedimentos da coluna que o suporta.
(Pedro Silva, 2016)




... e ainda, formações geológicas em pequena escala como chaminés de fada.














sábado, 7 de novembro de 2015


                Fases da Mitose



Profase  - Enrolamento e condensação dos cromossomas;
               - Os centrossomas (dois pares de centríolos) afastam-se para os polos e formam o fuso mitótico;
               - O invólcro nuclear desagrega-se tornando-se impossível distinguir o núcleo da célula.

Metafase - Os cromossomas dispõem-se no plano equatorial, ligados ao fuso mitótico pelo centrómero, formando a placa equatorial.

Anafase - O centrómero rompe-se e os dois cromatídeos, anteriormente ligados, ascendem cada um a um polo diferente da célula através das fibrilas do fuso.

Telofase - Ocorre a organização dos núcleos-filhos, formando-se um invólcro nuclear em torno de cada núcleo;
                - Os cromossomas descondensam;
                - As fibrilas do fuso mitótico desorganizam-se e a mitose termina.

terça-feira, 6 de outubro de 2015


Atividade Laboratorial - Extração de DNA de células vegetais

Na aula de biologia e geologia foi-nos pedido que realizássemos uma atividade laboratorial que consistia na extração de DNA de células vegetais. Para a realização dessa experiência utilizámos um kiwi.

Executamos a atividade da seguinte forma:


Em primeiro lugar, descascámos, partimos 
em pedaços pequenos o kiwi e esmagámo-lo num almofariz, .

                             Descascamento do kiwi.      Kiwi partido em pedaços                                                           (Maria Martins, 2015)           pequenos. 
                                                                       (Liliane Ferrador, 2015)


 
Esmagamento do kiwi num almofariz.
(Maria Martins, 2015)


 Em segundo lugar, deveríamos ter adicionado ao kiwi esmagado uma solução com 100 ml de água, 10 ml de detergente da louça e 3 g de cloreto de sódio (sal) mas neste passo não seguimos o protocolo descrito no manual (por falta de atenção na leitura deste), tendo adicionado cada um destes constituintes em separado ao kiwi.

1- 100 ml de água. (Liliane Ferrador,2015)
2- 10 ml de detergente da louça. (Maria Martins, 2015)
3- 3 g de NaCl - cloreto de sódio. (Liliane Ferrador, 2015)
4- Mistura após a colocação dos três componentes atrás referidos. (Liliane Ferrador, 2015)
 Após o processo de mistura continuamos o processo de esmagamento e passamos o resultado para um goblé que foi colocado em banho-maria durante 15 minutos (sendo que o banho-maria não estava a funcionar em pleno pois não atingia a temperatura pretendida).


1- Passagem da mistura obtida para um goblé. (Maria Martins, 2015)
2- Banho-maria. (Liliane Ferrador, 2015)


Ao fim dos 15 minutos em banho-maria filtramos 5 ml da mistura para um tubo de ensaio.


Filtração da mistura através de gaze.
(Maria Martins, 2015)
















Em seguida adicionamos 5 ml de etanol a uma baixa temperatura no tubo de ensaio. O líquido já existente e o etanol não se misturaram criando duas camadas distintas no tubo de ensaio devido à diferença de densidades.
Medição dos 5 ml de etanol.
(Liliane Ferrador, 2015)


















Depois deixamos repousar até se observar a ascensão de uma camada gelatinosa (DNA concentrado).
Ascensão da camada gelatinosa.
(Maria Martins, 2015)
















Utilizamos então uma porção desta camada gelatinosa para a observação microscópica. Preparamos a amostra num vidro de relógio com uma gota de fucsina básica, utilizada para corar a amostra. A seguir, colocamos a amostra numa lâmina cobrindo-a com uma lamela e procedemos às observações.


1- Amostra da camada gelatinosa com uma gota de fucsina básica (utilizada nesta experiência como corante).
(Liliane Ferrador, 2015)
2- Preparação da lâmina com a amostra para as observações ao microscópio ótico.
(Liliane Ferrador, 2015)

Finalmente, realizamos as observações ao microscópio ótico.


1- Início das observações. (Liliane Ferrador, 2015)
2- Observação da amostra ao microscópio ótico. Objetiva 40x. (Liliane Ferrador, 2015)


Bibliografia:
Edição das imagens: www.pixlr.com/express





quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Sistema Aquário

Um Sistema Aquário como qualquer outro sistema encontra-se dividido em subsistemas, neste caso: atmosfera, hidrosfera, biosfera e geosfera.

Estes subsistemas interagem entre si, como por exemplo:

  • Atmosfera e Hidrosfera - Ocorrem entre si trocas gasosas (oxigénio e dióxido de carbono), fornecendo a atmosfera o oxigénio necessário à sobrevivência dos seres vivos, e a hidrosfera libertando o dióxido de carbono, produzido pelos mesmos.

  • Hidrosfera e Biosfera - É na hidrosfera que os seres vivos encontram o oxigénio indispensável a sua vida.

  • Geosfera e Hidrosfera - A água (hidrosfera) está em constante contacto com a geosfera, permitindo a libertação de alguns minerais para a água.

  • Geosfera e Biosfera - Existem no aquário algumas plantas (valisnérias) que necessitam dos componentes da geosfera para viver.

  • Biosfera e Biosfera - Dentro do mesmo subsistema, neste caso, existe uma relação de predação entre os caracóis e os girinos que se alimentam de micro algas, que vão aparecendo nas paredes do aquário.


Existem três tipos de sistemas: aberto, fechado e isolado. O Sistema Aquário é considerado um sistema aberto pois ocorrem trocas de energia (quando a luz solar incide nele e ajuda a regular a temperatura) e de matéria (mudança da água).

Curiosidades: Para renovar a água do aquário não se deve retirar a totalidade da água lá existente mas sim um terço (sem se retirar os peixes lá de dentro), e voltar a preencher esse espaço com água, de  preferência sem ter sido tirada diretamente da torneira, pois os químicos existentes prejudicam a sobrevivência dos peixes. Uma solução pode ser tirar a água da torneira um dia antes para o cloro ter tempo de evaporar e só depois coloca-la no aquário.